Muito tempo sem postar no blog, mas bateu saudade e vontade de voltar a colocar nossos pensamentos e opiniões sobre o mundo aqui nesse pequeno inferninho virtual! E pra começar, um post do tipo “Depois de Assistir”, com nossas opiniões (ligeiramente resumidas) sobre os filmes que vimos – no cinema – nesses últimos meses!
DESTAQUES
Nós, do Chuteira e Salto Alto, estamos bastante ausentes com nossos leitores, mas esperamos que 2011 seja um ano de muitos posts!
Bem! Esse ano tinha alguns planos para o Réveillon, mas São Pedro num parou a chuva aqui no ES então complicou um pouco. Mas mesmo sem ter muito programado o que fazer na hora da virada, não podemos nos esquecer de ficarmos lindas! Mesmo que seja pra ligar na Rede Globo e assistir ao Show da Virada banhadas no luxo e no glamour! Então, segue o meu esmalte da virada! Eu amei! *.*
Toda ou quase toda mulher sonha com a depilação a laser! Deve ser um conforto imenso não ter que raspar ou depilar os malditos pêlos incovenientes que ao crescerem ficam grossos e transformam nossa beleza em feiúra intensa.
Dica de amigo: quando for contratar uma empresa de armazenamento de dados, sempre pergunte pra ela se ela faz backup, e PRINCIPALMENTE, se backup é salvo num servidor diferente do servidor onde os dados normais são salvos. Porque o criador do Migre.me não fez isso e se deu mal feio.
Mais uma enquete que chega ao fim! Na verdade essa foi praticamente uma pesquisa de mercado, mas tudo bem! E adivinha qual o assunto que vocês fiéis leitores mais gostam de ver no blog?
Passou da hora de fazer um breve comentário sobre The Expendables (em português, Os Mercenários)! Isso mesmo!!! Já fomos ver há um tempinho, mas até hoje não cheguei a comentar sobre esse filme tão macho e tão cheio de testosterona.
Após a Segunda Guerra Mundial, quando as forças aliadas saíram vitoriosas, o governo dos EUA tentou tirar o máximo proveito de sua vitória militar. Articulou a Assembléia das Nações Unidas dirigida por um Conselho de Segurança integrado pelos sete países mais poderosos, com poder de veto sobre as decisões dos demais.
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Impôs o dólar como moeda internacional, submeteu a Europa ao Marshall, de subordinação econômica, e instalou mais de 300 bases militares na Europa e na Ásia, cujos governos e mídia jamais levantam a voz contra essa intervenção branca.
O mundo inteiro só não se curvou à Casa Branca porque existia a União Soviética para equilibrar a correlação de forças. Contra ela, os EUA travaram uma guerra sem limites, até derrotá-la política, militar e ideologicamente.
A partir da década de 90, o mundo ficou sob hegemonia total do governo e do capital estadunidenses, que passaram a impor suas decisões a todos os governos e povos, tratados como vassalos coloniais.
Quando tudo parecia calmo no império global, dominado pelo Tio Sam, eis que surgem resistências. Na América Latina, além de Cuba, outros povos elegem governos antiimperialistas. No Oriente Médio, os EUA tiveram que apelar para invasões militares a fim de manter o controle sobre o petróleo, sacrificando milhares de vidas de afegãos, iraquianos, palestinos e paquistaneses.
Nesse contexto surge no Irã um governo decidido a não se submeter aos interesses dos EUA. Dentro de sua política de desenvolvimento nacional, instala usinas nucleares e isso é intolerável para o Império.
A Casa Branca não aceita democracia entre os povos. Que significa todos os países terem direitos iguais. Não aceita a soberania nacional de outros povos. Não admite que cada povo e respectivo governo controlem s eus recursos naturais.
Os EUA transferiram tecnologia nuclear para o Paquistão e Israel, que hoje possuem bomba atômica. Mas não toleram o acesso do Irã à tecnologia nuclear, mesmo para fins pacíficos. Por quê? De onde derivam tais poderes imperiais? De alguma convenção internacional? Não, apenas de sua prepotência militar.
Em Israel, há mais de vinte anos, Moshai Va nunu, que trabalhava na usina atômica, preocupado com a insegurança que isso representa para toda a região, denunciou que o governo já tinha a bomba. Resultado: foi sequestrado e condenado à prisão perpetua, comutada para 20 anos, depois de grande pressão internacional. Até hoje vive em prisão domiciliar, proibido de contato com qualquer estrangeiro.
Todos somos contra o armamento militar e bases militares estrangeiras em nossos países. Somos contrários ao uso da energia nuclear, devido aos altos riscos, e ao uso abusivo de tantos recursos econômicos em gastos militares.
O governo do Irã ousa defender sua soberania. O governo usamericano só não invadiu militarmente o Irã porque este tem 60 milhões de habitantes, é uma potência petrolífera e possui um governo nacionalista. As condições são muito diferentes do atoleiro chamado Iraque.
Felizmente, a diplomacia brasileira e de outros governos se envolveu na contenda. Esperamos que sejam respeitados os direitos do Irã, como de qualquer outro país, sem ameaças militares.
Resta-nos torcer para que aumentem as campanhas, em todo mundo, pelo desarmamento militar e nuclear. Oxalá o quanto antes se destinem os recursos de gastos militares para solucionar problemas como a fome, que atinge mais de um bilhão de pessoas.
Os movimentos sociais, ambientalistas, igrejas e entidades internacionais se reuniram recentemente em Cochabamba, numa conferência eco lógica mundial, convocada pelo presidente Evo Morales. Decidiu-se preparar um plebiscito mundial, em abril de 2011. As pessoas serão convocadas a refletir e votar se concordam com a existência de bases militares estrangeiras em seus países; com os excessivos gastos militares e que os países do Hemisfério Sul continuem pagando a conta das agressões ao meio ambiente praticadas pelas indústrias poluidoras do Norte.
A luta será longa, mas nessa semana podemos comemorar uma pequena vitória antiimperialista.
Por Frei Betto (escritor) e João Pedro Stedile (integra a direção da Via Campesina)
Texto retirado de: Revista Caros Amigos (online)
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Obs.: As imagens do meio do texto foram inseridas por mim.
Postado por Beto
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